Controle Consciente de pragas urbanas promove qualidade de vida
As práticas que envolvem o Controle Consciente são aplicadas tanto para controlar a presença de animais nocivos e transmissores de doenças quanto para aumentar a qualidade de vida nas cidades. Para isso, é necessário proporcionar um ambiente apropriado, acolhedor e livre de pragas para a população.
O foco do Controle Consciente é combater as pragas por meio do uso de produtos químicos, como inseticidas e rodenticidas, bem como garantir um espaço seguro para as pessoas.
Nessa jornada, o controlador de pragas é o agente fundamental, pois possui o conhecimento técnico necessário para avaliar os ambientes, considerando:
- investigação da real condição do ambiente;
- grau de infestação e seus motivos;
- fatores biológicos e infraestruturais que favorecem a proliferação da praga;
- abordagem integrada do controle;
- saúde das pessoas expostas à praga;
- cuidados com as populações locais no processo de aplicação dos produtos.
Assim, os profissionais do combate a pragas urbanas que adotam o Controle Consciente são os verdadeiros embaixadores das boas práticas, usadas para defender a qualidade de vida nas cidades.
Controle Consciente de pragas urbanas e os 4 A’s
As técnicas que envolvem o Controle Consciente de pragas urbanas buscam expandir o potencial de controladores para uma atuação mais ampla, muito além da aplicação de produtos, com atenção aos 4 A's: Abrigo, Acesso, Água e Alimento.
São esses os fatores que estão diretamente relacionados à proliferação de pragas e à infraestrutura das cidades, de maneira que o aumento da qualidade de vida das comunidades urbanas depende de um manejo fundamentado nos 4 A’s do Controle Consciente.
Abrigo
Corresponde à disponibilidade de lugares propícios para focos de pragas. São esconderijos, em que diferentes espécies de animais encontram o ambiente perfeito para se instalar e se multiplicar. Residências, gavetas, armários, frestas e tubulações são potenciais abrigos para pragas urbanas. Já áreas externas, vegetação, encanamentos, sistemas pluviais e de esgoto são os preferidos de diversas espécies.
São esses locais a que a população deve estar atenta e também devem ser os primeiros a serem analisados por controladores de pragas, a fim de realizar as seguintes ações:
- Limpeza: algumas pragas podem se proliferar em abrigos escuros, úmidos e com disponibilidade de alimentos, portanto, mantê-los limpos e arejados é a principal tarefa para eliminar esconderijos em potencial.
- Descarte correto do lixo: entulhos ou áreas reservadas para descarte de lixo podem servir de abrigo para as pragas, se não for realizada a manutenção constante.
- Manutenção da edificação: inspecionar as estruturas das construções e vedar buracos e frestas é uma necessidade no sentido de evitar a disponibilidade de abrigos para as pragas nas cidades.
Com isso em vista, é possível fundamentar o primeiro A do Controle Consciente: a eliminação de abrigos.
Acesso
Essa frente diz respeito à circulação de pragas por entre as residências e locais pelos quais os animais podem ter acesso ao interior das casas e estabelecimentos comerciais. Janelas, portas, telhados e redes de esgoto são caminhos para a circulação de pragas de um local para outro.
Por isso, manter essas aberturas bem vedadas, evitar espaços e frestas em telhados e calhas, manter as tampas das redes de esgoto ajustadas, vedar forros, ralos e estruturas para fiação são algumas das ações necessárias para limitar o acesso e a circulação de pragas.
Água
O Controle Consciente também prevê atenção ao armazenamento de água, afinal, não é de hoje que se sabe que locais com água parada podem se tornar criadouros de larvas para alguns insetos transmissores de doenças, como mosquitos.
Por isso, controlar pragas urbanas passa necessariamente por garantir a devida higienização das caixas d’água, que devem estar sempre tampadas. Outras ações que também fazem parte do controle de pragas urbanas são: retirar do ambiente objetos que possam acumular água da chuva em locais abertos, limpar calhas a fim de evitar entupimento e deixar a água passar livremente, além de tratar a água das piscinas, que devem, inclusive, ser mantidas cobertas em períodos sem uso.
Alimento
A disponibilidade de alimentos é o último fator crucial na definição de medidas do Controle Consciente, isso porque a oferta de alimentos no ambiente, sejam farelos, embalagens sujas em exposição ou mesmo produtos mal armazenados, atrai as pragas e as mantém circulando nos espaços.
Assim, as pragas podem proliferar onde encontram essas condições e comprometer a segurança alimentar. Por isso, a importância de descartar e armazenar corretamente embalagens e produtos alimentícios, em especial quando se trata de restaurantes ou outros estabelecimentos que trabalham com comida.
O papel do controlador de pragas
Tendo como foco o Controle Consciente, o controlador de pragas avalia a condição dos locais urbanos e das populações considerando os 4 A’s, propondo correções estruturais que aumentam a qualidade de vida e previnem as pragas urbanas, entregando resultados de longo prazo.
Por meio dessa análise, a aplicação de inseticidas se torna uma ação complementar, com a escolha de produtos que realmente atendam à necessidade do ambiente, considerando o tamanho da infestação e os aspectos biológicos das pragas.
Assim, o Controle Consciente visa o uso de produtos contra pragas urbanas de maneira segura, eficiente e com resultados duradouros, sempre contando com a manutenção de seus efeitos e o monitoramento necessário.
A Syngenta Soluções Urbanas promove o Controle Consciente por meio de desenvolvimento de tecnologias, colocando o controlador de pragas como o embaixador das boas práticas, com todo seu arcabouço de conhecimentos sobre animais nocivos às populações e também sobre as técnicas de aplicação e os modos de funcionamento dos produtos domissanitários.