Guia rápido: controle de roedores para profissionais

Saúde Pública
controle de roedores

Os roedores são considerados uma das principais pragas urbanas no Brasil, devido à sua capacidade de se adaptar a ambientes diversos e à sua rápida taxa de reprodução. Nas áreas rurais, eles também estão amplamente presentes, causando prejuízos significativos.

As ações de controle de roedores envolvem o monitoramento, a identificação de focos de infestação, a capacitação de profissionais para a realização do controle adequado, além da conscientização da população sobre medidas preventivas.

Como uma fonte de informações mais prática e objetiva, a Syngenta Soluções Urbanas disponibiliza este guia rápido, com uma análise geral do atual contexto dos roedores no Brasil e 6 passos a serem seguidos pelo controlador de pragas.

Boa leitura!

Roedores: por que temê-los?

As principais espécies de roedores encontradas nas áreas urbanas e rurais do Brasil são as ratazanas (Rattus norvegicus), os ratos de telhado (Rattus rattus) e os camundongos (Mus musculus).

Por serem responsáveis pela transmissão de doenças infecciosas, o controle de roedores passou a ser uma medida de saúde pública, especialmente no combate à leptospirose, cuja letalidade pode chegar a 40% nos casos mais graves –, de acordo com Ministério da Saúde.

Nas áreas rurais, os roedores podem causar prejuízos significativos às criações animais, danificando a estrutura das instalações, consumindo e contaminando os estoques de ração animal, além de transmitirem diversas doenças aos funcionários e ao plantel.

A infestação de roedores em áreas rurais pode variar de acordo com fatores como o tipo de instalação, as condições de armazenamento de ração e as práticas de manejo adotadas

Nas cidades, a presença dessas pragas é impressionante, podendo afetar a saúde e a qualidade de vida de uma grande quantidade de pessoas. Segundo o Jornal da USP, há cerca de 15 ratos por habitante somente na cidade de São Paulo.

5 problemas com roedores em áreas urbanas

controle de roedores

Danos à infraestrutura

Os roedores têm a capacidade de roer materiais como madeira, fiação elétrica, canos e tubulações. Isso pode causar danos estruturais em edifícios, interrupções no fornecimento de eletricidade e vazamentos de água.

Riscos à saúde pública

Os roedores são conhecidos como vetores de várias doenças que podem afetar os seres humanos, incluindo leptospirose, hantavirose, peste bubônica e febre murina. Eles podem transmitir essas doenças por meio de suas fezes, urina, mordidas ou picadas de pulgas que os infestam.

Contaminação de alimentos

Os roedores podem acessar facilmente armazéns, depósitos de alimentos e lixeiras, contaminando alimentos e deixando rastros de urina, fezes e pelos. Isso pode levar à contaminação de produtos alimentícios, causando riscos à saúde dos consumidores.

Prejuízos econômicos

A presença de roedores em estabelecimentos comerciais, como restaurantes, lojas e armazéns, pode causar danos aos estoques, resultando em prejuízos financeiros. Além disso, a reputação do estabelecimento pode ser prejudicada pela presença de pragas.

Incêndios

Os roedores também são conhecidos por roerem fios elétricos, o que pode resultar em curtos-circuitos e incêndios. Essa atividade pode ser especialmente perigosa em áreas urbanas densamente povoadas, onde um incêndio pode se espalhar rapidamente.

5 problemas causados por roedores em áreas rurais

controle de roedores

Desafios para a avicultura

Na avicultura, em especial, os roedores representam uma grande preocupação. Eles podem ser vetores de doenças, como a salmonella, que podem ser transmitidas pelo alimento e oferecer risco à saúde humana. Além disso, os roedores também podem causar danos às estruturas dos aviários e ao armazenamento de insumos, afetando a biosseguridade das granjas e comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos avícolas. 

Danos ao armazenamento de ração e insumos

Os roedores podem danificar e contaminar os estoques de ração e insumos utilizados nas criações animais. Suas roeduras e a contaminação com fezes e urina podem comprometer a qualidade dos alimentos, levando a perdas econômicas e afetando a saúde dos animais de criação que consomem esses alimentos contaminados.

Riscos à saúde dos suínos

Roedores são potenciais transmissores de doenças, representando um risco para a saúde dos suínos alojados nas instalações. Doenças como leptospirose e salmonellose podem ser transmitidas pelos roedores, impactando negativamente a produtividade dos animais e causando prejuízos na produção.

Degradação das instalações

Roedores têm o hábito de roer objetos e estruturas, incluindo paredes, fios elétricos e equipamentos. Essa atividade pode levar a danos materiais nas instalações, aumentando os custos de manutenção e reparo das estruturas afetadas.

Riscos à biosseguridade

A presença de roedores em instalações de produção de suínos e aves representa um risco para a biosseguridade, criando um ambiente propício para a disseminação de patógenos e enfermidades, o que pode resultar em surtos sanitários e prejuízos adicionais à produção de animais.

Urbano VS Rural: diferenças nas infestações de roedores

Abrigo, alimento, água, interação com humanos e medidas de controle são os principais fatores a serem considerados na diferenciação de infestações de roedores em áreas urbanas e rurais, como mostra o quadro a seguir:

 

Urbana

Rural

Disponibilidade de abrigo

Variedade de abrigos (edifícios, residências, esgotos, lixeiras, sistema pluvial).

 

Proteção contra predadores e condições favoráveis para a reprodução. 

 

 

Abrigos mais limitados, mas mais difíceis de identificar  (tocas, feno, celeiros, silos).

Exposição maior a inimigos naturais.

 

Fontes de alimento

Fácil acesso e abundância: 

 

restos de comida, depósitos de lixo e estoques de alimentos em estabelecimentos comerciais.

Fácil acesso e abundância:

 

galpões de armazenamento de ração animal, alimento disposto em comedouros e cochos, acúmulo de matéria orgânica e lixo.

Acesso à água

Fácil acesso: 

 

sistemas de esgoto, água acumulada em poças ou fontes de água artificiais

Fácil acesso:

rios, lagos, córregos ou em tanques.

Interação com humanos

Alta proximidade, maior risco de transmissão de doenças e de ocorrência de conflitos entre humanos e roedores.

Interação mais limitada aos funcionários do local, com riscos de contaminação de alimentos em larga escala e de transmissão de doenças para animais de criação.

  1. Inspeção e avaliação

O profissional especializado realiza uma inspeção detalhada da área afetada para identificar sinais de atividade de roedores, como fezes, trilhas, tocas, danos em estruturas e alimentos contaminados. A inspeção ajuda a determinar a extensão da infestação e a identificar os locais-chave que necessitam de tratamento.

Em áreas rurais, é preciso ainda avaliar o impacto em animais de criação, estoques de alimentos ou estruturas. Tanto em áreas urbanas como rurais, é importante identificar as espécies de roedores presentes, pois isso influencia as estratégias de controle a serem adotadas.

  1. Avaliação de riscos e danos

O profissional avalia os riscos associados à infestação de roedores, levando em consideração fatores como a presença de alimentos, abrigo, acesso à água e riscos de transmissão de doenças. Essa avaliação auxilia na elaboração de um plano de controle personalizado.

No ambiente rural, são avaliados aspectos como a produção animal, o armazenamento de alimentos, a saúde do plantel e os riscos de transmissão de doenças. O objetivo, então, é estimar o impacto econômico dos danos causados pelos roedores na propriedade.

  1. Desenvolvimento do plano de controle

Com base na inspeção e na avaliação de riscos, o profissional elabora um plano de controle personalizado que inclui estratégias específicas para o tratamento da infestação. O plano pode envolver uma combinação de medidas preventivas, práticas de manejo, métodos de controle físico e uso de iscas rodenticidas.

  1. Implementação das medidas de controle

O profissional implementa as medidas de controle de acordo com o plano estabelecido. Isso pode incluir a correção de pontos de acesso das pragas, a instalação de barreiras físicas, o uso estratégico de armadilhas e iscas, a aplicação de produtos químicos apropriados – sempre seguindo as diretrizes de segurança e regulamentações locais –, e o monitoramento regular das atividades dos roedores.

  1. Monitoramento contínuo

Após a implementação das medidas de controle, o profissional realiza monitoramentos regulares para avaliar a eficácia das medidas adotadas, identificar possíveis falhas ou áreas de preocupação e fazer ajustes necessários no plano de controle, se necessário. O monitoramento contínuo é fundamental para garantir a sustentabilidade do controle a longo prazo.

  1. Educação e conscientização 

Durante todo o processo, o profissional fornece orientações aos proprietários ou moradores sobre práticas de prevenção, higiene, armazenamento adequado de alimentos e ações a serem adotadas para evitar futuras infestações de roedores.

Em áreas rurais, o processo pode ser ainda mais complexo, devido às dimensões maiores do terreno a ser manejado e às características específicas do ambiente.

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Controle químico de roedores: quais as recomendações?

Para um controle de roedores profissional, o uso de produtos químicos deve incluir medidas integradas para alcançar resultados satisfatórios, permitindo que o controle da infestação seja mais efetivo. Para isso, é importante a escolha de rodenticidas de alta qualidade, que promovem eficiência no controle e praticidade para o controlador de pragas.

Nesse sentido, Talon® Blocos XT é um rodenticida extremamente recomendado. Ele consiste em iscas em forma de blocos, que contêm um ingrediente ativo chamado brodifacoum, um anticoagulante de última geração, conferindo eficiência no controle de:

  • camundongos (Mus musculus); 

  • ratazanas (Rattus norvegicus); 

  • ratos-de-telhado (Rattus rattus).

Talon® Blocos XT é formulado com tecnologia de extrusão, assegurando ótima aceitação pelos roedores e resistência em campo. Possui cereais altamente palatáveis na composição e bordas desenvolvidas para facilitar a roedura. As iscas são colocadas em áreas estratégicas, onde os roedores costumam se alimentar, como ao longo de paredes, em tocas ou em locais com sinais de atividade de roedores.

O profissional deve avaliar a área e determinar os pontos de iscagem, colocando um bloco (20g) a uma distância de 5 a 10 metros um do outro. Os blocos devem estar sempre protegidos em dispositivos fechados, como caixas porta-iscas. Cerca de uma semana depois, é necessário inspecionar os porta-iscas, para avaliar se houve consumo dos blocos. A reaplicação pode ser feita nos pontos onde foi possível verificar interação dos roedores com as iscas. 

Com Talon® Blocos XT esse processo é facilitado, pois o produto entrega os seguintes benefícios:

  • durabilidade superior frente a intempéries: Talon® Blocos XT foi um dos primeiros raticidas a ser aprovado no teste de durabilidade frente a intempéries da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA);

  • tecnologia de extrusão: combinação ideal de resistência e atratividade;

  • alta palatabilidade: composto por cereais de alta qualidade e com bordas desenvolvidas para facilitar a roedura;

  • economia: eficácia com menor quantidade de isca consumida e formato que ocupa menor espaço na caixa porta-isca;

  • contém Bitrex: previne a ingestão acidental do produto por humanos. 

No campo ou na cidade, seguindo este guia rápido de controle de roedores desenvolvido pela Syngenta Soluções Urbanas, o controlador de pragas consegue os melhores resultados com muito mais facilidade e segurança. Além disso, o uso de Talon® Blocos XT confere a eficácia de que o cliente precisa para ter resultados duradouros e confiáveis. 

Syngenta Soluções Urbanas tem como objetivo entregar as melhores informações, tecnologias e soluções para o controlador de pragas. Saiba mais sobre nossos produtos e confira muitas dicas de ouro em nosso blog.